As recentes manifestações reunindo milhões de mulheres, em todo Brasil, contra o PL do aborto, ou PL do estuprador, obrigando a Câmara a adiar a votação do projeto de lei, foram um exemplo da nossa força a ser aplicado em várias frentes. Manifestar-se publicamente, escrever, denunciar abusos, são estratégias que estamos aprendendo a usar num país onde 36% das trabalhadoras já sofreram violência no trabalho, por serem mulheres. Revelado em pesquisa recente, esse número dispara para 76% quando exemplos concretos são apresentados, evidenciando constrangimento de gênero que foram incorporados ao nosso cotidiano.