Pela primeira vez na história da competição, a Copa do Mundo Feminina está sendo realizada em dois países, Nova Zelândia e Austrália, que receberam 32 seleções,  sendo 8 delas novatas no torneio. 

A seleção brasileira entra em campo com muito empoderamento, postura e, claro, o futebol que só as brasileiras têm. Dessa vez, nossas mulheres assumem a história do futebol feminino deixando de lado as 5 estrelas conquistadas pela seleção masculina.

O Brasil é comandado pela técnica Pia Sundhage, que chegou em 2019 para inovar nosso futebol. Mesmo com as lesões preocupantes no time, a sueca pretende chegar longe com a seleção, que está no Grupo F, com França, Jamaica e Panamá. 

Um marco muito importante dessa Copa é ser o último mundial da Rainha do futebol brasileiro e internacional, Marta Vieira da Silva. Dona de seis bolas de ouro e maior artilheira da Copa do Mundo, a camisa 10 se prepara para passar o bastão e tenta conquistar o primeiro mundial do Brasil. 

O país estreia contra a seleção do Panamá na segunda-feira, dia 24. Conhecidas como “canaleras”, as panamenhas são treinadas pelo técnico mexicano Nacho Quintana. Elas foram as últimas a garantir uma vaga no Mundial. Os grandes nomes da equipe são a meia campista de 25 anos Marta Cox e a atacante de 23 anos Riley Tanner. 

 

 

Outras seleções

As “granadeiras”, como são chamadas as atletas da seleção do Haiti, estão no grupo D, com Inglaterra, Dinamarca e China, que tem no comando o técnico francês Nicolas Delépin, e eliminou nas classificatórias as seleções do Senegal e do Chile. O time conta com a grande Melchie Dumornay, uma meio campista de 19 anos que atua no futebol europeu. 

Portugal também está no Mundial com a seleção das “quinas” e tem o potencial de fazer uma boa estreia. Pertencente ao grupo E, esse elenco forte é comandado pelo também português Francisco Neto e traz como destaque Jéssica Silva, atacante de 28 anos do Benfica. 

Vice-campeã da Copa Africana, a equipe de Marrocos caiu no grupo H. Faz sua estreia na competição sob o comando do francês e ex jogador de futebol Reynald Pedros. Inspiradas na desenvoltura da equipe masculina no Catar, as “leoas de Atlas” apostam suas esperanças na meia Yasmin Mrabet, de 23 anos. 

No grupo A, a seleção das Filipinas, treinada por Alen Stajcic, traz em seu time uma das jogadoras mais jovens da Copa, Isabella Flanigan, de 18 anos. A atacante representa o futuro da equipe e atuará ao lado de Sarina Bolden, artilheira que atua no time da Austrália.

Depois de 20 anos a Irlanda retorna ao mundial sob o comando da ex-futebolista holandesa Vera Pauw. No grupo B, os principais destaques da seleção são as jogadoras Denise O’Sullivan e Katie McCabe.

Conhecidas como “golden star warriors”, as vietnamitas estão no grupo E, treinadas por Mai Duc Chung. Irão atuar em sua primeira Copa, com quase todo o time formado por atletas que jogam no Vietnã. Apenas a atacante Huynh Nhu joga fora do país. A equipe estreia contra as campeãs estadunidenses. 

No grupo C, está uma das mais promissoras das estreantes, a Zâmbia, as “Cooper Queens” que mostraram muito futebol contra as alemãs em um amistoso no inicio do mês. O time tem como atacante,  Barbra Banda de apenas 23 anos, e promete ser uma das estrelas do Mundial.

As favoritas para o  prêmio da Copa do Mundo Feminina 2023 são, Estados Unidos, Inglaterra, Espanha e Austrália, e o Brasil aparece 9º como favorito ao prêmio, segundo o supercomputador da Opta.