Esta semana, apresentamos Carol Martins, uma mulher multitech, graduada em Rádio e TV pela FAAP e em Artes Cênicas pelo Macunaíma, Carol acumula grandes experiências. Desde atuações no teatro até a apresentação do programa de moda B-fashion, ela também é sócia-diretora da Mox Produções, onde cria e dirige produções artísticas e tecnológicas para eventos e shows renomados, como o da Anitta no Rock in Rio em Lisboa e a turnê da Ivete Sangalo. Há 13 anos, iniciou sua jornada no poker por curiosidade e interesse, tornando-se hoje uma das poucas representantes femininas a competir nos maiores torneios no Brasil e no mundo. A escrita também desempenha um papel significativo na vida de Carol, tendo passado por revistas e sites, e encontrando na poesia sua válvula de escape, terapia e voz. Ela lançou Cartas Estranhas para Amores Inventados, um livro autobiográfico que é uma compilação de declarações feitas ao longo de 12 anos.
Começamos a entrevista falando sobre seu livro, que nasceu de uma amizade entre ela e Fernanda Young, e a autora utilizou a escrita como meio para expressar o que não podia
mais conter, seu primeiro livro foi publicado e o segundo já está em produção.
“Essas cartas nada mais foram do que declarações que senti que precisava fazer para essas pessoas, mulheres que eu acreditava estar apaixonada”, explica Carol.
Como curiosidade, Carol, que tinha uma carreira voltada inteiramente para o mundo artístico, desde o Macunaíma até programas de TV e performances, desenvolveu um interesse pelo poker, mas não imaginava chegar tão longe.
De atriz para atriz, discutimos também a importância da representatividade em novelas, filmes e séries:
“Há 12 anos, não tínhamos isso; não havia beijos gays em novelas. Pegando esse gancho, pretendo voltar a atuar exatamente nessa temática LGBTQIA +, porque ainda há muito pouca representação do amor entre duas mulheres, tanto na TV quanto no cinema. Na maioria das vezes, as lésbicas morrem no final, se suicidam ou voltam para os homens…”, desabafou Carol.
Rolou isso e muito mais nesse papo, vale a pena conferir.
O podcast é produzido pela Axon Content em distribuição com a OLA PODCASTS e parceria com a arquiteta Cris Moura, EcoSimple e Armazém Decoração Afetiva.
Veja Também
A comunicação como protagonista: a jornada de Jo Ribeiro
Ana Lisboa: fundadora do Movimento Feminino Moderno e CEO do Instituto Conhecimentos Sistêmicos
O exercício pleno da atuação, com Bruno Fagundes
A tristeza como precursora da verdade: a aceitação da frustração, com Juliana Arabage
“A morte é igual a vida vista por outra consciência”, Heloísa Périssé e a fé na jornada