São mulheres de diferentes profissões e classes sociais, das mais diversas origens e segmentos, que agora celebram sua trajetória de luta pela representatividade feminina na sociedade. Em dez anos de atuação, o “Mulheres do Brasil” atinge a marca de mais de 119 mil mulheres inscritas, hoje formando mais de 154 núcleos nacionais e internacionais, sendo 116 no Brasil e 39 no exterior. Os números impressionam, o entusiasmo é grande, e os resultados provam as vitórias do caminho:
“O grupo se consagrou como referência importante para o movimento feminista no país”, observa Alexandra Segantin, CEO do “Mulheres do Brasil”. Presidido pela empresária Luiza Trajano, o movimento suprapartidário foi fundado em 2013, com o objetivo de estimular a participação das mulheres em todos os espaços de poder que envolvam a tomada de decisões no país. Eles querem influenciar, e estão influenciando, as políticas públicas – sem nunca tomar partido.
Nosso partido é o Brasil, assim anunciam em suas premissas, que incluem a luta a favor dos direitos humanos, da igualdade racial, da educação de qualidade para todo país, da liberdade de imprensa, de um sistema público e eficiente de saúde – entre outros propósitos que talvez expliquem o crescimento do número de voluntárias, que se multiplica todos os dias, em núcleos hoje presentes em 22 países de todos os continentes.
Ao longo desses 10 anos de atuação, entre as inúmeras ações significativas do grupo “Mulheres do Brasil” poderíamos destacar, por exemplo, o Movimento Unidos pela Vacina, que facilitou a logística de acesso das vacinas contra a covid-19, principalmente até estados como Maranhão, Acre e Amapá; o Fundo Dona de Mim, programa de microcrédito para empreendedoras invisibilizadas em comunidades, que já contemplou mais de 3 mil mulheres; e o Programa Aceleradora de Carreiras, voltado para mulheres pardas e pretas.
O grupo é contra todo tipo de discriminação, inclusive contra os homens – nada contra eles, reafirmam, somos a favor das mulheres. Nesse sentido, um dos propósitos fundamentais do “Mulheres do Brasil” é a mobilização e a articulação para que haja políticas públicas e inclusivas.
“Desde o início lutamos pela igualdade de salários entre os homens e mulheres”, comenta Alexandra Segantin, “conquista que resultou na sanção pelo atual presidente do Projeto de Lei no 1.085, que garante a igualdade salarial, e também pela recente aprovação na Câmara dos Deputados das cotas para mulheres nos conselhos administrativos.
Celebrando os dez anos, que se completam no início de outubro, o grupo “Mulheres do Brasil” realizará um programa ao vivo na próxima segunda-feira, dia 25 de setembro, a ser transmitido pelo Globoplay e no canal do youtube do grupo, a partir das 14.30. Apresentado por Luiza Trajano, pela jornalista Maria Beltrão e convidados, o programa vai contar a história desse movimento que vem transformando vidas femininas em todo mundo.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do IstoÉ.
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