Maria Clara Strambi, atriz, 22 anos, mineira, que iniciou a carreira ainda criança no ramo da publicidade, veio para São Paulo aso 18 anos, e se formou em teatro na escola de arte Célia Helena, e hoje integra o grupo Màli teatro. Ela estreia com a peça Não te pareço vivo? no dia 11 de novembro, no espaço Casa Livre. A atriz faz parte do elenco da série polêmica João sem Deus- A queda de Abadiânia. 

Iniciamos esse papo, falando de um grande papel de sua carreira a Ariane de 17 anos, filha da Carmem e do Lindinho que são braços direito do João de Deus nos trabalhos na casa Dom Inácio na cidade de Abadiânia, com a questão de que a garota já não se identifica mais com aquele ambiente que vive. Durante a série, Maria contracenou com grandes atores e fala um pouco sobre como foi o desenvolver das cenas, com por exemplo Marco Nanini :

“Toda a preparação da série ela foi composta por jogos mais teatrais preparada pelo Hugo Possolo, e eu me senti acolhida, segura durante todo o processo” disse a atriz.

Um dos pontos importantes, é que quase toda a equipe da série foi composta por mulheres, que viviam os abusos que estavam sendo encenados durante o decorrer da série. O preparo de Maria, foi baseado em documentários que existiam antes da série, e em  literatura como o livro O abuso da fé da autora Cris Fibe.

Sobre saúde mental, a atriz revela que liga muito a terapia com a fé, e que a diferença dos trabalhos que ela ja fez com e sem acompanhamento de um terapeuta:

“Eu já estive em processos com terapia e sem terapia, e eu sei a diferença que faz, o pós quando você sai do processo também é complicado, quase um luto, e também tem um lugar da atriz que se liga muito à aquela realidade, e quando você esta fazendo um papel desse você precisa se desconectar um certo tempo da sua realidade, então como você faz esse processo de entra e ai do personagem de maneira saudável?” explicou a atriz.

Sobre a primeira vez de frente pra um terapeuta, a sensação é um misto de choque e dúvidas:

”  A vivi até hoje é minha terapeuta, e eu lembro que ela disse ‘ Olá no que posso te ajudar’, e eu não sabia, falei ‘Não sei acho que tô mal, por onde que eu começo’, e a gente começou muita coisa bonita, atravessei tormentas, eu acho que o principal que a terapia me trouxe de mais forte até hoje, foi sobre o auto cuidado, auto amor,  e como você sai desse lugar de rejeição, de ciclos traumático”

Esse episódio, está cheio de juventude, espiritualidade, e altas histórias sobre personagens e teatro. Assista completo.

O podcast é produzido pela Axon Content em distribuição com a OLA PODCASTS e parceria com a arquiteta Cris Moura, EcoSimple e Armazém Decoração Afetiva.