O episódio de hoje é um papo de mulher, recebo a modelo e jornalista Debora Vilalba, ela começou a carreira no Sport Tv, apresentando um programa de esporte de ação, e depois foin pra globo e apresentou o Globo Esporte, na Record teve duas passagens, trabalhou na Band onde fez transmissões de carnaval, e apresentou um reality show e fez A liga, um programa de grande sucesso do canal.
Debora, se tornou jornalista por conta do esporte:
“Me tornei jornalista pelo amor ao esporte, sempre pratiquei muito esporte, gostava de competir, sempre me atirava, e acabei sendo chamada pro Sport Tv” explicou a Debora sobre sua carreira
Da geração do pager, onde respostas eram só no dia seguinte, viver em um mundo imediatista é praticamente um pesadelo. O fato é que, imediatistas ou não, perdemos muito tempo nas telas, o que nos impede de experimentar muitas coisas do mundo externo.
Fomos moldados em épocas similares e compartilhamos o fato de que, mesmo com a pressão anterior por um corpo perfeito, cabelo perfeito, não éramos tão afetados pela pressão das redes sociais.
Débora Vilalba entrou no jornalismo televisivo nos anos 2000, quando mulheres na área esportiva eram uma raridade:
“Hoje vemos mulheres que chegam e falam com propriedade, sabem do que estão falando, como Ana Thais Matos. Ela fala de igual para igual, com muita competência. Admiro muito o trabalho dela”, comentou a jornalista.
As mulheres representam metade da população, no entanto, os espaços nos teatros, diretorias, jornalismo, congresso e em qualquer área não são dados a elas com a mesma equidade que é concedida aos homens, homens estes que muitas vezes não têm a mínima ideia do que queremos e do que passamos.
A pressão que as mulheres enfrentam diariamente para se encaixar nos padrões e estereótipos da sociedade é inestimável e leva a um declínio do bem-estar psicológico e emocional.
“Hoje, não me envolvo mais em loucuras. Cansei de fazer dieta, cansei de estar insatisfeita com isso ou aquilo. Tento me aceitar um pouco mais, mas ainda me pego pensando ‘Ah, preciso fazer uma dieta’, ‘Ah, preciso fazer algo’. Não caio mais nessa de desejar uma cirurgia, ou desejar o corpo de alguém, porque isso é uma coisa muito de mulher. ‘Ah, agora as mulheres estão todas saradas, vamos ficar também.’ Não dá para ficar sarada, pessoal. Chega uma hora que é perda de tempo”, desabafou Débora.
Inclusive, ela havia colocado implantes de silicone nos seios anteriormente, mas teve que retirá-los devido a vários problemas de saúde, além da prótese ter se rompido. Mesmo após a troca, a jornalista continuava a ter problemas de saúde e precisou retirar completamente os implantes.
“Quando acordei da cirurgia para a remoção, já percebi que só de respirar estava diferente”, complementou ela.
Discutimos bastante sobre aceitação, referências como Pamela Anderson, rivalidade feminina, vaidade e sobre a vida da nossa geração.
Confirme essa conversa completa.
Veja Também
A comunicação como protagonista: a jornada de Jo Ribeiro
Ana Lisboa: fundadora do Movimento Feminino Moderno e CEO do Instituto Conhecimentos Sistêmicos
O exercício pleno da atuação, com Bruno Fagundes
A tristeza como precursora da verdade: a aceitação da frustração, com Juliana Arabage
“A morte é igual a vida vista por outra consciência”, Heloísa Périssé e a fé na jornada