Retrogosto #102- Reposição hormonal e saúde mental com Maria Cândida

Luciana Vendraminii Luciana Vendramini https://mulher.istoe.com.br/author/luciana-vendramini/Luciana Vendramini, atriz, apresentadora e produtora brasileira, criou, produziu e atuou em peças teatrais, filmes, novelas e séries para os mais variados canais de TV nacionais e internacionais. Dentre eles, destacam-se: Rede Globo, SBT, TV Cultura, Sony, Fox, GNT e TCM/Turner.Com mais de 36 anos de carreira, estudou teatro no CPT (Centro de Pesquisa Teatral) com o diretor Antunes Filho; dividiu os palcos e telas com imortais como Fernanda Montenegro, Tarcísio Meira e Paulo Gracindo. Obteve grande destaque em produções teatrais de renome como “Viagem ao centro da Terra”, uma peça multimídia, “Macário” e “4.48 Psicose”.Na televisão, participou de importantes obras da teledramaturgia nacional como “Vamp”, “Malhação”, “Rei do Gado” e “Da Cor do Pecado”. Protagonizou o primeiro beijo gay exibido em uma novela brasileira sobre a Ditadura Militar. Produziu, criou e apresentou a maior série documental da história da televisão brasileira, a série “Elas”, indicada ao APCA. Recentemente, fez história ao atuar na primeira produção 100% nacional da gigante Netflix, a série “Samantha”.

18/10/2023 - 18:30

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Começamos esse segundo episódio com a convidada Maria Cândida,  reforçando a importância do mês de outubro para todas as mulheres. O Outubro rosa é um movimento global de conscientização sobre o câncer de mama e a importância dos exames preventivos para a saúde da mulher. Este período é dedicado a educar, sensibilizar e mobilizar a sociedade, para que todas as mulheres compreendam a relevância de cuidar da própria saúde e detectar precocemente possíveis problemas.

Para nós, geração ageless, LOBAS, é muito importante a reposição hormonal, e é indicada ocorrer nos primeiros anos de menopausa:

“Eu faço meus exames a cada 6 meses, porque eu vou medindo, eu vou vendo, estava com ansiedade a milhão, que vai se confundindo com o covid, vida estressante, cidade mal educada, quando a mulher começa a perceber que pode ser menopausa, é quando ela tem insônia, muita insônia, e quando ela começa a ter os calores, que são os fogachos” compartilhou a jornalista.

A reposição de hormônios femininos, particularmente o estrogênio e a progesterona, desempenha um papel fundamental em várias situações de saúde e qualidade de vida das mulheres. Aqui estão algumas das razões pelas quais a reposição hormonal feminina pode ser importante:

Alívio dos Sintomas da Menopausa

A reposição hormonal é frequentemente usada para tratar os sintomas da menopausa, como ondas de calor, suores noturnos, insônia, secura vaginal e alterações de humor. Esses sintomas podem ter um impacto significativo na qualidade de vida e, em muitos casos, a reposição hormonal alivia esses desconfortos.

Prevenção da Perda Óssea

A redução dos níveis de estrogênio na menopausa está associada a uma maior perda de densidade óssea, o que pode levar à osteoporose. A reposição hormonal pode ajudar a preservar a saúde óssea e reduzir o risco de fraturas.

Proteção Cardiovascular

Estudos mostraram que a terapia de reposição hormonal pode ter um efeito protetor sobre o sistema cardiovascular em mulheres na pós-menopausa. Ela pode reduzir o risco de doenças cardíacas, como aterosclerose, quando administrada precocemente na menopausa.

Melhora da Saúde Vaginal

A reposição hormonal pode ajudar a combater a secura vaginal e a atrofia dos tecidos vaginais, tornando as relações sexuais mais confortáveis e reduzindo o risco de infecções.

Benefícios para a Pele

Alguns estudos sugerem que a reposição hormonal pode ter efeitos positivos na saúde da pele, mantendo a elasticidade e a hidratação.

Melhora do Bem-Estar Psicológico

A menopausa pode desencadear mudanças no humor e aumentar o risco de depressão e ansiedade em algumas mulheres. A terapia hormonal pode contribuir para melhorar o bem-estar psicológico.

Controle de Sangramentos Irregulares

A terapia hormonal também pode ser usada para controlar sangramentos uterinos irregulares em mulheres que estão passando pela perimenopausa.

Falar sobre o que passamos é difícil, ainda mais quando chegamos perto da maturidade, mulheres não compartilham problemas psicológicos e hormonais. Minha convidada já passou pela síndrome do pânico, mas continuou como se nada tivesse acontecendo:

“Eu fui fingindo que a vida estava ótima, indo trabalhar, e um dia eu estava dirigindo indo pra Record, e sabe aquela tontura? um nevoeiro, quem faz programa de tv ao vivo não fica doente (…) senti uma coisa que eu nunca tinha sentido, estacionei o carro, fui indo em direção ao camarim desfalecendo, e quando eu abri o camarim eu caí no chão, fui rastejando até o telefone e consegui pedir ajuda”

No livro Geração ageless lobas,  a autora relembra seu episódio de síndrome do pânico e picos de depressão. Finalizo a coluna de hoje te convidando para assistir a segunda parte desse episódio, e com um apelo escrito pela minha convidada desta semana em seu livro:

“Se há pouco falamos da necessidade de a mulher 40+ trabalhar corpo, fica aqui o alerta: é preciso cuidar também da mente. É importante lembrar que a saúde mental engloba muito mais do que os aspectos biológicos do indivíduo- o tema envolve o comportamento, as vivências e os sentimentos.”

O podcast é produzido pela Axon Content em distribuição com a OLA PODCASTS e parceria com a arquiteta Cris Moura, EcoSimple e Armazém Decoração Afetiva.

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