São Paulo lança ônibus itinerante de acolhimento a mulheres vítimas de violência

Projeto “SP Por Todas” oferece atendimento psicológico, jurídico e social em cidades do estado

Divulgação/Governo de SP
Ônibus itinerante “SP Por Todas” vai percorrer cidades paulistas oferecendo acolhimento gratuito a mulheres em situação de violência Foto: Divulgação/Governo de SP

O Governo de São Paulo lançou, no último dia 6, o ônibus “SP Por Todas”, um serviço itinerante voltado ao acolhimento de mulheres em situação de violência. A iniciativa é coordenada pela Secretaria Estadual de Políticas para a Mulher e tem como objetivo ampliar o acesso a serviços de orientação e apoio em diversas regiões do estado, principalmente em locais com menor oferta de atendimento especializado.

Com estrutura adaptada, o veículo oferece um ambiente seguro e sigiloso para que as mulheres possam relatar suas experiências e receber apoio. A equipe multidisciplinar a bordo é composta por psicólogas, assistentes sociais, educadoras e coordenadoras, que realizam atendimentos humanizados e gratuitos. O serviço inclui escuta qualificada, encaminhamento jurídico, orientações sobre direitos e redes de proteção, além de atividades educativas voltadas à prevenção da violência.

O ônibus foi projetado com acessibilidade e banheiros adaptados, e deve percorrer feiras, praças, eventos públicos e áreas de grande circulação, promovendo uma atuação descentralizada da rede de proteção. A iniciativa também prevê funcionamento em plantões noturnos e aos fins de semana, com base nas diretrizes do Decreto nº 69.430/2025, que estabelece a ampliação do acolhimento às mulheres no estado.

A ação tem como diferencial a parceria com prefeituras, Ministério Público, Defensorias Públicas e organizações da sociedade civil, o que permite maior capilaridade do serviço e contribui para a construção de uma rede articulada de enfrentamento à violência de gênero.

Além do atendimento direto, o ônibus também funcionará como espaço para rodas de conversa, distribuição de material informativo e atividades de mobilização comunitária. A expectativa é que o projeto atenda milhares de mulheres nos próximos meses e fortaleça a rede de proteção estadual.