maternidade

Mães sentem medo de tudo. Filhos também. E no fim das contas, o grande apoio que cada um dos dois tem é justamente o equilíbrio do outro. No próximo domingo, celebre este vínculo extraordinário sem medo do amor e do apego.

O medo de perder vantagens competitivas no mercado de trabalho não é fantasia nossa: pesquisas mostram que quase metade das mulheres é demitida nos primeiros meses após a volta da licença-maternidade. A estatística comprova que o velho dilema, de conciliar o desejo de ser mãe com a carreira profissional, continua mais atual do que nunca.

Fico imaginando que deveriam criar um Mama Brothers. Ali só entrariam as mulheres cansadas para que pudessem reclamar que estão cansadas – e então isso poderia virar uma pauta relevante para que a gente possa parar de se culpar.

Romantizamos o encontro com o filho, quer ele seja adotado ou não – a fantasia de que a mãe biológica sente amor imediato é comum, mas quem adota também espera pelo “momento mágico”. E quando ele não acontece?

Mais de 380 mil bebês nasceram de meninas e adolescentes no Brasil, só no ano passado: em campanha contra os números alarmantes da gravidez não intencional em nosso país, Comissão mobiliza câmara dos Deputados amanhã, no Dia Mundial da Contracepção.

Criar pessoas, uma tarefa imensa de natureza coletiva, tem sido a maior barreira ao desenvolvimento da vida de mulheres que cuidam sozinhas dos seus filhos — especialmente as negras, 90% das mães solo em nosso país.

Vai ser mágico, terei certeza de que é meu filho logo que bater o olho nele! Se você cultiva essas fantasias, cuidado – nem sempre o encantamento acontece à primeira vista. Podemos sentir medo, ansiedade, e nos tornarmos mães competentes e amorosas.

Ao adotar uma criança, ela passou a ser mãe branca de um menino negro – e desconstruiu verdades absolutas, como a de que o racismo é problema de preto. Racismo é criação e problema de branco

Saiba que tendências previstas no início deste século foram confirmadas – e o que pode acontecer nos próximos 15 anos, segundo uma futurista considerada a Nostradamus do marketing.

Quando nasce um filho, nasce uma mãe e consequentemente uma outra mulher. Compreender as mudanças e fazer um acompanhamento profissional podem contribuir para deixar esta transição mais segura.