A primeira exposição brasileira dedicada à lenda viva, “Tina Turner: uma viagem para o futuro” desvenda o início da carreira da eterna rainha do rock no início dos anos 1960 até o final dos anos 1990 sob as lentes de fotógrafos, Bob Gruenadd, Ebet Robertsadd, Ian Dicksonadd e Lynn Goldsmith, que fizeram parte da revolução musical e cultural que ocorreu na América nessas décadas.
A mostra foi organizada em torno de quatro temas principais relacionados à vida de Tina: sua inigualável carreira musical; o poder feminino que faz da artista um referencial de superação; sua marcante participação na sétima arte; e seu estilo único refletido nos figurinos e seus penteados emblemáticos, envolvendo colaborações com grandes nomes da moda. Essa história foi contada com curadoria e direção criativa do ecossistema criativo MOOC e curadoria adjunta de Adriana Couto.
Um pouco mais sobre a vida de Tina Turner
Anna Mae Bullock nasceu em 26 de novembro de 1939, em Nutbush, no conservador estado do Tennessee, nos Estados Unidos. Começou sua carreira artística em 1957 sob o nome de Little Ann, ao lado de Ike Turner, com quem foi casada entre 1962 e 1978.
Em 1960, Little Ann adotou o nome pelo qual ficaria famosa para sempre – Tina Turner –, com o lançamento do single “A Fool in Love”, ainda ao lado de Ike. Vinte e quatro anos mais tarde, já divorciada, depois de um período turbulento que envolveu uma relação extremamente abusiva, Tina lança o single “What’s Love Got to Do It” (do álbum Private Dancer), que garantiu a ela o primeiro Grammy e o posto de número 1 da Billboard Hot 100 nos Estados Unidos.
Em 1988, Tina entra para o livro Guinness Records por ter alcançado o maior público para um show de uma artista solo. O show em questão aconteceu no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, reuniu cerca de 188 mil pessoas, e teve transmissão ao vivo para o mundo todo.
Tina é uma artista que antecipou tendências. Sempre à frente de seu tempo, merece que sua história seja contada não apenas com uma lente no passado, mas também sob uma perspectiva de futuro, como uma metáfora do olhar visionário que a artista sempre expressou através de sua obra. Tina é, sobretudo, inspiração.
Serviço:
Veja Também
Pretas para amar em novembro: Linikermania e a cultura afrocentrada
Cheia de graça: Heloisa Périssé relata jornada pessoal e cura de câncer em livro com muito humor
Irresistível: Gloria Groove lança novo EP e promete inaugurar a nova era das drags no pagode
Inteligência Artificial: quando a ferramenta que inventamos pode inventar mentiras para nós
Outubro que te queremos rosa, livre do câncer e do medo