Wanessa Camargo revisita 25 anos de carreira e fala sobre ciclos e propósito

A cantora celebra o DVD Metamorfose, que marca sua trajetória de recomeços e transformações artísticas

Leo Monteiro/CDI
Foto: Leo Monteiro/CDI

Aos 42 anos, Wanessa Camargo chega a um marco: 25 anos de carreira entre o pop, o sertanejo e o eletrônico. A artista dá detalhes sobre seu novo projeto, o DVD Metamorfose, que será gravado no Rio de Janeiro e celebra uma história de reinvenção constante. “A vida é feita de ciclos. Por isso escolhi Metamorfose, estou em transformação o tempo todo”, contou no novo episódio do IstoÉ Mulher + Fructus.

Filha de Zezé Di Camargo e Zilu Godói, Wanessa cresceu acompanhando de perto o universo musical, mas resistiu à ideia de seguir os passos do pai. Seu primeiro sonho era o teatro musical: estudou dança, sapateado e jazz, e chegou a planejar uma formação em Nova York antes de gravar o primeiro álbum, aos 17 anos. O disco revelou o sucesso Amor, Amor, que a projetou nacionalmente e marcou o início de uma carreira solo consolidada.

Ao longo de duas décadas e meia, a cantora alternou fases pop, eletrônicas e sertanejas, transitando por estilos com liberdade criativa. “Sou uma artista pop que gosta de se reinventar em cada trabalho. Já me preocupei muito com o que esperavam de mim, mas hoje não me encaixo em caixinhas”, afirmou.

A trajetória também incluiu momentos de exposição e autoconhecimento. No Big Brother Brasil 23, Wanessa enfrentou o olhar público de forma diferente: “Entrei querendo mostrar coragem, mas percebi que era isso que eu precisava ver em mim”. Poucos meses depois, aceitou outro desafio ao integrar o quadro Dança dos Famosos, experiência que, segundo ela, ajudou a lidar com inseguranças e a redescobrir o prazer de estar no palco.

Mais do que revisitar o passado, o show Metamorfose resume o espírito de sua nova fase. Com roteiro dividido em três atos e inspiração na borboleta, símbolo ligado ao significado de seu próprio nome, o espetáculo combina repertório, teatralidade e novas canções. “Nunca me senti uma borboleta o tempo todo. Tem dias em que sou lagarta, outros em que sou casulo. E tá tudo bem. A vida é essa mudança permanente”. Confira o papo: